Contribuição ao debate no PSOL

A última reunião da executiva nacional do PSOL, realizada no dia 10/12, contou com a participação das tendências que compõem o diretório nacional e dirigentes do Partido. Isso possibilitou um produtivo debate sobre a conjuntura e nossas tarefas. Na ocasião foi deliberado um texto, com a posição majoritária do Partido, disponível no site do PSOL.

Para colaborar com os debates nos Diretórios Estaduais/Municipais e nas plenárias de militantes, publicamos uma contribuição formulada no evento. Um texto que expressa as posições das tendências LRP, LS e CST.

Boa Leitura!

 


 

 Resolução Alternativa sobre conjuntura

Considerando que:

1- existe um forte desgaste no governo Temer e uma crise institucional da república burguesa.

2- avança a crise econômica e social, deteriorando o nível de vida dos trabalhadores e do povo.

3- há um processo de ocupações estudantis, greves na área da educação federal, protestos estaduais.

4-  a corrupção é uma pauta que não pode ser deixada nas mãos de grupos reacionários como MBL e VemPraRua.

5- ficou novamente evidente o comprometimento do PT com o ajuste e a corrupção na atuação de Jorge Viana e dos dirigentes desse partido na crise STF/Renan.

6- está em curso um processo de criminalização dos movimentos sociais.

Resolve:

a- fortalecer o chamado à mobilização, a ocupar as ruas, impulsionando greves e protestos, a exemplo do dia 12 no rio de Janeiro e dia 13 em todo país. Garantindo a presença de nossos parlamentares, dirigente e figuras públicas na convocação dessas manifestações e a presença física nelas lutando contra a PEC 55, a contrarreforma do ensino médio e enfrentamento a reforma neoliberal da previdência e trabalhista.

b- enviar uma delegação nacional aos próximos protestos do rio de Janeiro e realizar uma caravana de parlamentares ao ABC levando apoio a luta metalúrgica contra a reforma da previdência.

c- seguir propondo a construção de ampla unidade nas lutas, a coordenação das greves e unificação dos calendários.

d-  batalhar por uma greve geral, medida até agora não concretizada pelas direções das centrais. Exigir das direções da CUT, CTB, MST, UNE e UBES a construção efetiva de uma data para a greve geral.

e- manter o Fora Temer e incluir na consigna o Fora Renan, Fora Maia, Fora Alckmin, Fora Serra! Fora todos os partidos do ajuste e da corrupção!

f- ampliar o PSol entre as forças de esquerda que pediram ingresso no partido, como a Esquerda Marxista, e os lutadores sociais. E solicitar oficialmente um diálogo com o MAIS.

g- apresentar um programa econômico alternativo que tenha como centro a luta contra a dívida.

h- procurar aliados na esquerda e nos movimentos sociais classistas, para realizar uma plenária nacional para debater a continuidade das lutas e uma saída de fundo para o país discutindo coletivamente todas as propostas das forças anticapitalistas e combativas.

i- propor ao Andes, Sinasefe e Fasubra que hoje dirigem uma greve nacional da educação federal contra a PEC 55 uma plenária nacional de todos os que estão contra as reformas do governo Temer.

j- realizar uma forte campanha nacional de agitação e propaganda contra a reforma da previdência. Confecção de panfletos e cartilha sobre o tema, explicar em linguagem popular os prejuízos dessa reforma. Tarefa que deve ser priorizada pelo partido e pelos parlamentares.

l- remeter o debate político sobre as saídas para a crise aos diretórios estaduais e municipais e realizar plenárias de base. Convocar um diretório nacional em caráter emergencial para o mais rápido possível.

m- exigir o fim da criminalização dos movimentos sociais e a revogação da lei antiterrorismo de Dilma.

LRP, CST, LS

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