Fora Pezão, Picciani, Melo e Albertassi!!!Devolvam o Rio de Janeiro para o povo trabalhador!!!

O castelo da corrupção construído pelo PMDB continua ruindo. Ontem, três dos principais caciques desse partido, foram presos denunciados pelo MPF de receber milhões de reais provenientes da corrupção. Picciani, Melo e Edson Albertassi, foram se juntar com Sergio Cabral na cadeia de Benfica. Pode ser que tenham mais sorte que o ex governador e consigam sair rapidinho, protegidos por seus asseclas da ALERJ. A única forma de mantê-los na prisão é uma ampla mobilização popular. Mas um fato é certo, o PMDB de Cabral, Pezão, Paes, Picciani, Melo e Eduardo Cunha, está se desmanchando.

Vendido como um “modelo de gestão”, que o próprio Lula apoiava incondicionalmente, o Rio de Janeiro se converteu no principal palco de grandes eventos como o Mundial 2014 e as Olimpíadas 2016. Mas na esteira dessas grandes obras, uma verdadeira quadrilha foi tecendo suas redes para, beneficiando grandes empresários e empreiteiros, receber propinas de centos de milhões de reais com os que multiplicaram seus patrimônios e conseguiam se reeleger indefinidamente. Uma verdadeira orgia de políticos deslumbrados, que teve como um de seus principais símbolos o “baile dos guardanapos” num restaurante de Paris.

Entre tanto, serviços públicos essenciais como saúde, educação, transporte ou moradia, eram relegados elevando o sofrimento da população trabalhadora. Depois vieram os atrasos e até o parcelamento dos pagamentos dos aviltados salários dos servidores por parte de um governo corrupto que não se importou em cometer um dos mais grandes crimes: inviabilizar a UERJ, uma das mais importantes referências educativas de nosso país.

Mas como era de se esperar, importantes categorias como os trabalhadores da saúde, da educação, da CEDAE, da UERJ, bombeiros e outros serviços, enfrentaram essas e outras medidas, como o “pacote de maldades” enviado por Pezão à ALERJ, com paralisações, protestos e mobilizações e se somaram aos calendários de luta nacionais. Essa tenaz resistência junto aos trabalhadores de todo Brasil, muitas vezes contra a vontade das direções, sobre tudo das principais centrais sindicais, tem sido fundamental para que esta “justiça dos ricos” se veja forçada a colocar na prisão os principais políticos deste estado. Vamos manter a mobilização para que continuem na cadeia!

Quem deve governar o Rio de Janeiro?

Sem dúvidas, a principal crise deste estado é política. É a nefasta política do governo do PMDB, que já foi apoiada pelo PT, a que faliu o segundo estado mais importante da União. Por isso não podemos ter nenhuma  esperanças de que esta situação se modifique sem mudanças radicais, a começar pela cúpula de governo. Em seu programa de TV, o PSDB está propondo uma saída: intervenção federal do Rio de Janeiro. Rejeitamos essa proposta! Já pensou a turma do PMDB de Temer, Moreira Franco e Eliseu Padilha intervindo na turma de Pezão, Picciani e Melo? Pior a emenda que o soneto.

Nenhuma confiança no PMDB e nos partidos que durante anos o apoiaram.Todos os partidos com representação parlamentar, tirando o PSOL, têm sido cúmplices deste desgoverno, apoiando projetos, aprovando orçamentos e gastos injustificados para se beneficiar com cargos e benesses. Para tanto contaram com empresários corruptos que a troco de propinas, superfaturavam desde os preços das passagens até bilionárias obras públicas, como acontecia com Jacob Barata Filho, Lelis Teixeira ou a família Odebrecht.

De nossa parte, não há saída para a crise que não seja sob um governo dos trabalhadores e da esquerda, capaz de colocar os recursos estaduais a serviço da população, investindo em saúde, educação, segurança, cultura, transporte estatal, concursos públicos, casas populares e obras de infraestrutura, gerando emprego e renda para o povo. Em todas as esferas de governo há categorias que contam com quadros competentes para desempenhar tarefas de governo. Para isso é necessário que organizações como as que dirigiram os protestos da saúde, do SEPE, do MUSPE, dos bombeiros, da UERJ, da CEDAE, entre outras, convoquem urgentemente uma Assembleia Geral dos Trabalhadores fluminenses para decidir o que fazer frente à crise e ver como aplicar as propostas alternativas elaboradas pelos servidores e a bancada do PSOL.

Os diferentes setores que durante 2017 não pararam de lutar contra o governo Pezão, junto a categorias como as que agrupadas na Fasubra estão levando a cabo uma forte greve geral, possuem quadros capazes de dirigir o Estado. Um governo dos trabalhadores, com representações do PSOL, seus deputados e vereadores, que vem apresentando propostas alternativas nas eleições, canalizando um amplo setor do eleitorado, como vimos na primavera carioca de 2012, em 2014 e 2016, bem como integrantes das demais organizações de Esquerda estadual, é a única alternativa capaz de nos tirar da crise.

 

Fora Pezão, Picciani, Melo, Albertassi e todos os corruptos!

Prisão e confisco dos bens dos políticos e empresários corruptos!

Cancelamento das licitações das linhas de ônibus e estatização sem indenização das mesmas!

Auditoria de todos os contratos feitos durante os megaeventos da Copa e as Olimpíadas!

Por uma greve geral estadual até derrubar o governo Pezão!

 Por um governo dos trabalhadores e da esquerda para atender as reivindicações do povo fluminense!

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