Fortalecer a greve da educação rumo a greve geral do dia 14/06

O governo Bolsonaro/Mourão declarou guerra à educação. Com o corte de 30% nas verbas das universidades, o que praticamente inviabiliza o funcionamento dessas instituições, Bolsonaro mostrou que a educação vai ser parte central do ajuste fiscal.

A situação no país não é nada boa e a população está impaciente com a situação de desemprego, aumento do preço dos alimentos, sucateamento dos serviços públicos, corrupção e a proposta do fim da aposentadoria através da reforma da previdência. O ataque de Bolsonaro à educação atingirá justamente o setor que mais sofre com o desemprego: a juventude.

A resposta será nas ruas!

O que o governo não contava era com a resposta dos estudantes e trabalhadores que realizaram grandes atos e assembleias que mobilizaram milhares de pessoas contra os cortes.

O 15/05 será mais um dia de mobilização contra o governo Bolsonaro protagonizado pelo setor de educação, que através de uma greve nacional, apontará os caminhos para a greve geral do dia 14/06 contra a reforma da Previdência. Do norte a sul do país as assembleias massivas nas escolas e universidades demonstram a enorme disposição de luta de professores, servidores e estudantes e a grandeza do dia 15/05.

As centrais sindicais devem mobilizar para o dia 15/05 e construir a greve geral do dia 14/06

As maiores centrais sindicais (CUT, CTB, Força, UGT), após a pressão do setor da educação e de outras categorias como a assembleia dos metalúrgicos do ABC, resolveram marcar a data da Greve Geral para o dia 14 de junho. Batalhamos desde a CSP-Conlutas para que essa data saísse. É preciso não baixar a guarda, pois em outros momentos a cúpula das centrais já puxaram o freio de mão, como em 2017 na ocasião em que desmarcaram a segunda greve geral contra Temer.

Agora que está marcada uma data de greve geral vamos construí-la de forma unificada, para fortalecer uma ação do conjunto da classe trabalhadora. Porém não basta apenas marcar uma data para a greve é preciso construí-la na base. Nesse sentido, as centrais sindicais e as direções dos sindicatos devem chamar assembleias em cada categoria para votar a adesão à greve geral. Junto a isso é importante a realização de plenárias nos estados chamando os sindicatos para organizarem de forma conjunta a luta contra a reforma, seguindo o exemplo do Sindicato de Metroviários de São Paulo que está convocando uma plenária sindical e popular para o dia 18/05.

Por uma assembleia Nacional da Classe Trabalhadora

É preciso que as Centrais convoquem novamente uma Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora para organizar os comitês unificados na base nas fábricas, refinarias, bancos, garagens, empresas de comunicação e transporte, escolas, nas fazendas e bairros populares com o objetivo de fortalecer os piquetes de cada setor e os deslocamentos até as passeatas unificadas.

A greve geral é hoje o melhor instrumento para derrotar o governo Bolsonaro e o seu projeto de ataque à educação e a aposentadoria.

14/05/2019

CST-PSOL

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