Manter a greve e unificar as lutas! Fortalecer a luta contra a privatização dos Correios!

Desde o dia 11/09 a categoria dos Correios está em greve contra a privatização e em defesa do acordo coletivo. Pela primeira vez os 36 sindicatos das duas federações da categoria começaram a greve no mesmo dia. A greve tem apoio popular.

Mesmo sendo a greve mais forte dos últimos anos, o governo preocupado com o crescimento do movimento e a população a favor da greve, as direções das duas Federações (FINDECT e FENTECT) num comunicado unificado, apontam para a suspensão da greve e que aguardemos que o nosso futuro seja decidido pelo TST (Tribunal Superior de Trabalho). Essa postura é condizente com a ausência total de preparação da campanha salarial e da greve, que somente saiu pela pressão das bases.

Esperar o TST é um erro. É o mesmo Tribunal que no dia 02 de setembro reuniu com os “arapongas” do governo (GSI) para “informar” o andamento das campanhas salariais. Esse fato demonstra que não devemos confiar no TST e que as direções das federações mais uma vez erram ao entregarem a nossa campanha nas mãos do tribunal, desmontando assim a maior greve que a categoria realizou nos últimos anos. Não há motivos para recuar já que o TST não considerou nossa greve abusiva.

O momento é de manter a greve e procurar unificar com os trabalhadores da Petrobras, Eletrobrás e demais estatais, que estão em campanha salarial e na luta contra a privatização. Acabar com a greve é um erro. Esse desmonte das Federações ajuda o governo Bolsonaro na sua política de evitar, que a proliferação de greves nas estatais, questione o seu plano de privatização.

Entendemos que o papel das oposições na FENTEC e FINDECT, nos sindicatos de base é lutar pela manutenção da greve. E chamamos a todos os ativistas combativos a se manterem firmes na luta, nos piquetes e na defesa da greve.

Evitar o desmonte! 

Derrotar nas ruas o projeto entreguista de Bolsonaro e Paulo Guedes!

Bolsonaro e Paulo Guedes querem entregar o patrimônio dos brasileiros para os banqueiros e os empresários amigos do governo. Anunciaram um “Plano de Desestatização” que prevê a entrega de 17 estatais incluindo os Correios. Quem vai pagar essa conta é o povo trabalhador. A entrega das estatais vai piorar a qualidade do serviço prestado à população e aumentar as tarifas

Diversas categorias começam a se mobilizar contra a privatização e os ataques do Governo Bolsonaro. Os correios estão em greve. Os petroleiros estão em campanha salarial e já rejeitaram em diversas assembleias as propostas do governo. Na Petrobras a luta também é contra o avanço da privatização e a retirada de direitos.

A educação também se movimenta e tem calendário de lutas marcado para 2 e 3 de outubro. Na Universidade Federal de Santa Catarina os estudantes estão em greve contra o Future-se, projeto de Bolsonaro que desmonta a universidade pública.

As maiores centrais sindicais (CUT, Força, CTB, UGT) devem parar de vacilar e negociar a portas fechadas com governo Bolsonaro e unificar as categorias em luta para derrotar as privatizações e retirada de direitos.

Combate – Corrente Sindical Classista e pela Base – CONLUTAS

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