Ocupar as ruas pelo fim da LGBTfobia

Alef Barros e Hunter Barros, juventude vamos à luta

17 de maio é o dia internacional de combate à LGBTQIA+fobia. O Brasil segue sendo o país que mais mata e exclui LGBTs, em especial a população trans. Em meio à crise econômica, de responsabilidade do governo Bolsonaro, aprofundou-se ainda mais a desigualdade. De acordo com estimativas da CNN, o desemprego da população geral é de 13,5%, enquanto da população LGBT chega a 17,15%, mas o percentual sobe para 20,47% quando são analisadas apenas as pessoas trans. São brutais essas desigualdades e se faz necessário construir a luta na rua para enfrentá-las.

A juventude Vamos à Luta fez uma atividade de panfletagem com informações sobre a população transmasculina no dia 10 de maio, na Universidade Federal Fluminense (UFF). Uma atividade importante, já que a invisibilidade estrutural de homens trans também é decorrente da misoginia (o ódio ao feminino), que opera tanto de forma individual quanto institucional. Existe um apagamento das pautas quando se põe homens trans no mesmo lugar de privilégio que homens cis, pois, na verdade, eles têm seus direitos negados exatamente pela sua identidade de gênero. Esse apagamento faz parte da transfobia que homens trans sofrem.

A saída para acabar com essas opressões é a luta coletiva, pois o mesmo governo que opera a LGBTfobia também opera o machismo, racismo e a exploração do trabalhador. Por isso, é necessário construir jornadas nacionais de mobilização, para enfrentar o governo de extrema direta de Bolsonaro nas ruas, sem esperar as eleições. Precisamos derrubar Bolsonaro já!

 

 

 

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