Confasubra: Lutamos por uma nova direção democrática e de luta

COMBATE sindical

Nos dias 17 a 21 de maio será realizado o congresso da Fasubra que definirá os rumos da federação através de dois desafios. Responder corretamente as pautas da categoria através da mobilização e manter a nossa federação independente do governo Lula/Alckmin.

Mobilizar por cumprimento do acordo e verbas para 2024

A campanha salarial emergencial terminou com aceitação de um acordo salarial que precisa ser aprovado no Congresso Nacional de Lira. Para isso será necessário a mobilização do FONASEFE, pois não podemos confiar nesse Congresso Nacional recheado de deputados que sustentaram o governo genocida. A organização de uma jornada de luta é um primeiro passo para exigir que o Congresso Nacional vote os 9% de reposição salarial sem atrasos. Ao mesmo tempo, a campanha salarial 2024 tem que começar desde já, visto os prazos de debate e votação do próximo orçamento. E, muito além dos prazos oficiais, a mobilização é necessária devido à política econômica do governo da frente ampla, prevista no novo arcabouço fiscal que mantem os mecanismos do ajuste fiscal. Do mesmo modo, é uma forma de correr atrás das pautas não atendidas: zerar as perdas do governo Bolsonaro; revogar as contrarreformas bolsonaristas; reajuste para valer de todos os auxílio e equipará-los aos valores do poder judiciário. E isso se combina com a exigência da instalação da mesa especifica com a FASUBRA para, desde já, exigir as pautas dos HUs pelo piso e contra a Ebserh, das aposentadas e aposentados, reivindicações oriundas do teletrabalho, fim da sobrecarga de trabalho etc.

 Independência diante do governo Lula-Alckmin e exigir salário e verbas para educação e carreira

O coletivo Unir (CUT) e a CTB querem localizar a Fasubra como sustentáculo do governo Lula-Alckmin. A corrente Resistência, coletivo Travessia, apesar de nuances no discurso, conforma com a UNIR e CTB o atual campo majoritário da FASUBRA.

Nós não temos esse ponto de vista e explicamos: ou se garante os serviços públicos, mais salários e direitos ou se garante os interesses e lucros dos banqueiros e dos chamados “mercados”. Alertamos: a aliança de Lula e do PT com partidos de direita e com os empresários tem como projeto realizar um governo com e para a burguesia e as multinacionais, a serviço dos empresários e banqueiros. Defendemos que a esquerda, os sindicatos e os movimentos sociais precisam se manter independentes, chamando a classe trabalhadora e os setores populares a lutar por suas reivindicações.

Nós, do COMBATE, propomos aos camaradas da Travessia, às forças do PSOL e grupos que constroem esse campo sindical, que reflitam e mudem de política:  abandonem as alianças com a direções da CUT/PT e CTB/PCdoB e construam uma nova chapa para a direção da Federação, tal como se fez no sindicato dos metroviários de SP. Mas, caso os companheiros da Travessia sigam seu bloco majoritário, não ficaremos parados. Propomos aos colegas do MES, APS, UP e demais coletivos: façamos uma chapa sem a cúpula da CUT e CTB. Uma chapa alternativa, sem a cúpula da CUT e CTB, junto com as forças do “Bloco de Lutas” (COMBATE, PSLIVRE, BASE e coletivos locais e regionais). Tal chapa gestaria um novo campo ou frente que se expressaria nas assembleias de base, nas plenárias, na diretoria e nas lutas da categoria.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *