O bairro palestino de Yarmuk, ao sul de Damasco (capital de Síria), sofre desde meados de 2013 um assédio por parte da ditadura de Basshar Al Assad, que tem os levado a uma profunda crise humanitária. Sem alimentos, água corrente, material elétrico, nem medicamentos, o gotejamento das vítimas não parou nos últimos anos. O assédio do regime se soma desde princípios de abril à entrada do Estado Islâmico em Iraque e Síria, que em questão de dias ocupou boa parte do campo apesar da resistência das brigadas palestinas que lutam em várias frentes: contra o exército de Al Assad ao norte e contra o ISIS ao sul.

Cinco anos atrás viviam neste bairro de Damasco cerca de 160 mil refugiados palestinos. Desde a guerra civil iniciada em 2011 só restam 18 mil civis no meio do fogo cruzado. Entre eles há 3500 crianças. Pelos bombardeios do regime e os ataques do ISIS há dezenas de mortos e centenas de feridos. Calcula-se que 200 pessoas morreram de fome. A situação é deseperadora.

Recentemente haviam se unido à batalha contra o ISIS e Bashar Al Assad novas milícias palestina e grupos de apoio à revolução síria da localidade de Daraa. Hoje mais que nunca se necessita da unidade de todos os que estão enfrentando em Síria o genocída Assad e o reacionário ISIS.

A solidariedade internacional dos povos do mundo em apoio a esta resistência popular é decisiva para ajudar a parar este massacre e conseguir defender a vida de milhares de palestinos Yarmuk.

Desde a Unidade Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional (UIT-QI) nos somamos a todos os setores internacionais que iniciaram o movimento de solidariedade com o povo palestino Yamurk. Convocamos às organizações políticas, sociais e estudantis democráticas e anti-imperialistas a intensificar as ações unitárias e pronunciamentos em apoio e solidariedade com o povo palestino de Yamurk.

Unidade Internacional dos Trabalhadores- Quarta Internacional (UIT-QI)