Para barrar o PL 4330, a criminalização das lutas e o ajuste fiscal de Dilma e Levy!
Uma onda de greves da educação percorre o país. Os professores cruzam os braços em vários estados, com muita força e visibilidade em São Paulo e Paraná. Operários no ABC realizam greves paralisando as multinacionais contra as demissões, como a que acaba de ocorrer na Mercedes. No último dia 15 inúmeras categorias se manifestaram contra o PL 4330 e as MP’s que restringem direitos trabalhistas.
Há uma insatisfação generalizada, fruto do ajuste fiscal aplicado por Dilma/Levy. Aumenta o custo de vida, as áreas sociais continuam abandonadas enquanto o salário está arrochado e as condições de trabalho e moradia são péssimas. Por outro lado a indignação reflete o repudio contra os podres poderes da falsa democracia em que vivemos, a exemplo dos escândalos como do Lava-Jato ou do metro de São Paulo, envolvendo a cúpula do PT e do PSDB.
Chega de repressão contra os professores do Paraná e contra os grevistas!
A repressão às greves são uma resposta desesperada dos governantes. O que acaba de acontecer no Paraná, a brutal repressão contra os professores ordenada pelo governador Beto Richa do PSDB, é uma tentativa de derrotar as lutas vitoriosas que estão acontecendo. Em vários estados a mesma brutalidade é imposta contra os trabalhadores da educação. No Rio demitiram as lideranças grevistas para impedir o surgimento de um novo sindicalismo combativo que está brotando em meio às greves.
Unificar as lutas e fortalecer as greves da educação pra fazer greve geral
É preciso unificas as greves dos professores em todo país, fortalecer esse movimento nacional da educação, pra além do dia nacional de greve chamado pela CNTE. É preciso unificar as campanhas salariais do mês de maio, como as que ocorrem no setor de transportes. É preciso unificar as várias greves de fábrica no ABC. É preciso coordenar a mobilização das categorias que estão lutando contra demissões como os Garis do Rio e Metroviários de São Paulo. Temos que unificar as greves e lutas da classe trabalhadora com as lutas juvenis e populares.
No mês de maio os servidores federais estão chamando um dia de luta nacional, os professores e servidores das universidades estão debatendo indicativo de greve. Várias categorias entram no mês de sua data-base.
Após o primeiro de maio ocorrerá uma reunião das Centrais Sindicais que vai debater a continuidade da luta contra o PL 4330 e as MP’s que restringem direitos trabalhistas. Nós da CST-PSOL e da UNIDOS PRA LUTA exigimos que a CUT e as demais centrais convoquem uma greve geral, numa data que permita unificar as lutas em curso e uma boa preparação nas bases por meio de assembleias democráticas por categoria ou local de trabalho.
A tarefa que está nas mãos da CONLUTAS, da INTERSINDICAL, do PSOL, PSTU, PCB e dos demais movimentos e sindicatos de esquerda é construir um pólo combativo e classista que lute pela concretização dessa greve geral em nosso país. É nesse caminho que vamos derrotar os ataques patronais e o conjunto do ajuste fiscal de Dilma/Levy.
UNIDOS PRA LUTAR - VAMOS A LUTA - CST/PSOL