A CUT, CTB e demais centrais, juntamente com a INTERSINDICAL e CSP-CONLUTAS convocaram dia de paralisação e manifestações no dia 29 de maio. É um protesto importante em meio às greves da educação estadual e as diversas paralisações dos transportes que estão ocorrendo. Precisamos enfrentar os ataques do governo Dilma/Temer como a restrição de direitos trabalhistas e previdenciários ou os cortes de R$ 69 bilhões no orçamento. Além de enfrentar a truculência dos governadores, como a repressão policial de Beto Richa. Por isso, exigimos que as Centrais, além da convocatória burocrática, concretizem o seu chamado e paralisem fábricas, bancos, refinarias, correios, transportes, etc. O que significa divulgar o 29/05 e preparar na base essa ação. Além disso, que coordenem as lutas contra o desmonte da educação/saúde, o arrocho salarial, as péssimas condições de trabalho e do transporte.
Fortalecer as greves da educação federal e construir a greve geral!
Os trabalhadores das universidades vêm sofrendo com o ajuste fiscal de Dilma/Levy, já que a educação foi setor mais afetado. Por isso vão deflagrar greve no dia 28/05, o que pode contagiar também os estudantes e fortalecer as rebeliões dos terceirizados. É preciso que as Centrais rompam com o governo PT/PMDB e apoiem efetivamente essas greves e unifiquem as campanhas salariais de maio. Para vencer é preciso seguir o exemplo da educação o federal e construir uma greve geral. Não temos tempo a perder. É preciso transformar o dia 29/05 numa greve geral contra a PL 4330, as MPs 664/665 e o ajuste de Dilma/Temer.
Chega de mentira, corrupção e ajuste!
Os governantes, o congresso e o STF não são nossos aliados. Renan diz que vai atrasar o PL 4330 e Lula diz que Dilma vai vetar a terceirização. O PT fala de reforma política e Aécio e o PSDB dizem que são oposição. Tudo jogo de cena. Todos eles, apesar das brigas, estão juntos pra aplicar o ajuste fiscal e o pagamento da divida externa e interna aos banqueiros. Todos estão envolvidos em corrupção. Nenhum tem um projeto alternativo. Só disputam cargos e ministérios, como o PMDB. Eles não nos representam! É como falava Luciana Genro, do PSOL: “o sujo falando do mal lavado”.
Por um plano econômico alternativo unitário! Construir um polo sindical combativo!
Para reverter à crise econômica e social precisamos de uma nova direção para as lutas já que direções como a CUT e a CTB estão atreladas ao governo do PT/PMDB e não vai ser consequente e a direção da Força Sindical é atrelada diversos projetos políticos patronais. Defendemos que CONLUTAS, INTERSINDICAL, o PSOL, PSTU e PCB, construam um polo de Oposição de Esquerda realizando plenárias e iniciativas unitárias com uma plataforma de esquerda. Nesses eventos, desde a CST e a Unidos Prá Lutar vamos defender estas propostas:
1) Barrar o ajuste fiscal conservador do governo Dilma/Temer. Não ao PL 4330 e as MPs 664 e 665! Revogação do tarifaço na energia e transportes! Congelamento da cesta-básica! Fim do corte de verbas das áreas sociais! Reajuste de salário semestral de acordo com a inflação! Redução da jornada! Por melhores condições de trabalho! Fim da repressão as lutas! Fora Beto Richa! Readmissão dos Garis e Metroviários demitidos por fazer greve no Rio e em São Paulo;
2) Suspensão imediata do pagamento da dívida com os agiotas do sistema financeiro e auditoria da mesma! Destinar esses recursos para educação, saúde, previdência públicas, moradia popular e serviços públicos! Proibição de remessa de lucros das multinacionais para o exterior! Revogação de todas as privatizações! Estatização do sistema financeiro;
3) Petrobras 100% estatal sob o controle dos trabalhadores. Fim das indicações políticas e dos esquemas partidários na Estatal! Confisco dos bens e estatização das empreiteiras envolvidas em corrupção! Punição para corruptos e corruptores! Manutenção do emprego dos operários nos canteiros de obra;
4) Barrar a contrarreforma eleitoral de Eduardo Cunha e das empreiteiras! Por uma assembleia nacional constituinte livre e soberana que reorganize o país: fim dos privilégios e mordomias dos políticos, que o salário dos políticos seja decidido pela população através de plebiscito e vinculado ao salário mínimo; abertura do sigilo bancário, fiscal e telefônico dos políticos e das empresas envolvidas com corrupção; fim do antidemocrático senado, por uma câmara única eleita com voto proporcional.
Unidos pra Lutar - CST-PSOL - Vamos à Luta - 20 de Maio de 2015