Barrar os ataques de Dilma, do Congresso e dos governadores! Derrubar o acordão PT-PSDB que sustenta Cunha!
Fonte: Executivo Nacional da Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST-PSOL)
A vida dos trabalhadores, da juventude e do povo está difícil. As demissões e o desemprego aumentam. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego subiu para 8,7%, aproximadamente 9 milhões de pessoas, 29% a mais do que em 2014. Cai o número de pessoas com carteira assinada e os direitos previdenciários e trabalhistas são cortados. Os salários são arrochados e a patronal endurece nas negociações. Segundo o DIEESE, nas campanhas salariais do primeiro semestre houve uma queda no número de acordos com ganho real: 68% contra 92% ano passado. Ao mesmo tempo em que as tarifas de luz, gás e transporte subiram assustadoramente. A saúde e educação estatais estão sucateadas pelos cortes de verbas já que metade do orçamento é destinado ao sistema financeiro. Uma situação explosiva que estimula as greves e mobilizações que acontecem no país. Os trabalhadores e a juventude sentem a força de suas mobilizações e estão mais fortalecidos desde as jornadas de junho de 2013.


Dilma, Lula, governadores e o congresso preparam mais ataques


Agora o governo Dilma prepara uma nova contra reforma da previdência para dificultar ainda mais a aposentadoria.Mesma proposta do tucano Armínio Fraga e do novo programa do PMDB. E, durante o Diretório do PT, Lula cobrou do congresso a votação das demais medidas do ajuste fiscal. Governadores, a exemplo de Sartori no RS, falam de não pagamento do 13º salário; outros, como Rollemberg (PSB) no DF, colocam o batalhão de choque para reprimir os educadores em greve e Alckmin lidera um projeto para o fechamento de escolas em São Paulo. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, vota a retirada de direitos das mulheres, dos indígenas, da juventude negra, dos manifestantes e dos operários. Medidas que devemos combater de forma unificada com todos os setores afetados.


Lula tem que ser investigado


Todo dia aparece um novo esquema de corrupção dos figurões do PT e PMDB e outras siglas, o que inclui Lula, Collor e Eduardo Cunha, com contas na Suíça, carros de luxo e apartamentos nos Jardins/SP. Nada diferente do mensalão mineiro ou dos esquemas do Metro de São Paulo. E o mais absurdo é o diretório do PT votar uma resolução qualificando as investigações da Polícia e da justiça como “armação” e “intolerância”. Somos a favor das investigações sobre Lula. Defendemos abertura dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Lula e dos políticos e empresários envolvidos em contratos da Petrobras, demais estatais e obras federais.


Abaixo o acordão de Dilma, PT e PSDB que sustenta Eduardo Cunha/PMDB


Eduardo Cunha está numa situação insustentável. Estão mais do que comprovados seus crimes na Petrobras. Em outra situação qualquer um teria caído. Porém, é sustentado pelo governo e pela oposição. Cunha barganha com a possibilidade de abrir ou não abrir o processo de impeachment. Ao mesmo tempo as bancadas ligadas ao agronegócio, das armas e do fundamentalismo – em grande parte conformada por deputados que compuseram a
aliança de Dilma - aproveitam a crise para fazer retroceder direitos civis e esmagar a pauta libertária, e por isso sustentam Cunha. Nesse sentido foram importantes os atos das mulheres contra Cunha e em defesa da pauta feminista. É necessário tomar as ruas pelo Fora Cunha e para derrubar o acordão de Dilma, do PT e do PSDB que o sustenta, colocando para fora todos os que defendem esse político corrupto, machista e defensor dos empresários.

Logicamente estão em questão temas como o impeachment e a saída de Dilma, a construção de uma saída pela esquerda. Sendo que a CST defende que Dilma já não tem condições de seguir governando e deve sair, ao mesmo tempo em que combatemos as propostas capitalistas do PMDB e PSDB. Defendemos a organização de nossa classe para lutar por um governo da esquerda, dos trabalhadores e do povo (ver páginas centrais).


Fortalecer e unificar as lutas! Todo apoio aos petroleiros em greve!


A nossa tarefa imediata é seguir combatendo os ataques, tratando de unificar e nacionalizar as lutas, identificando Dilma, Cunha e os governadores como nossos inimigos. Temos que dar um corpo unitário ao batalhão de explorados e oprimidos que está em luta, em greve ou organizando sua mobilização. São os professores do DF por reajuste salarial, as mulheres e jovens contra Cunha e pelas pautas feministas, os
secundaristas e educadores de SP contra o fechamento de escolas, os Guarani Kaiowas contra a PEC 215/demarcação, dentre outros. Do ponto de vista nacional, há uma categoria imensa numa estatal estratégica que está em greve nacional: os petroleiros. É necessário utilizar essa greve como ponto de apoio para a necessária unificação das manifestações, construindo uma greve geral com mobilizações de rua nas capitais. E nesse caminho construir um efetivo terceiro campo, operário e popular, contra Dilma, PT, PSDB, Cunha e PMDB. Sendo fundamental a realização de uma nova plenária nacional, superior a do dia 19/09, envolvendo a CSP-CONLUTAS, as correntes de esquerda do PSOL e outros partidos e movimentos combativos e anti governistas para concretizar esses objetivos.
Data de Publicação: 05/11/2015 15:35:48

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