Depois do % de reajuste salarial e o parcelamento do salário de novembro, argumentando que o estado do Rio de Janeiro atravessa por uma profunda crise econômica, o governador Pezão anunciou que será parcelado o pagamento do 13° salário dos servidores públicos. Pezão pretende descarregar a crise nas costas dos trabalhadores e o povo. O governador afirma que no tem dinheiro, mas isenta as grandes empresas doadoras de campanhas eleitorais de pagar impostos, recentemente a Light foi isenta de pagar bilhões e o estado assumiu a dívida de 40 milhões que a Supervia tem com a Light. Entanto nós pagamos altos impostos nas tarifas. Por outro lado, o estado prioriza pagar a dívida que alcança os 90 bilhões. E não para de fazer obras para as Olimpíadas com as mesmas empreiteiras (Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e OAS) que estão envolvidas na Operação Lava -Jato.

Pezão declarou seu total apoio ao governo Dilma, que vem aplicando um brutal ajuste nos trabalhadores, com demissões, arrocho salarial, retirada de direitos, criminalização das lutas. Um governo da Pátria educadora que cortou 9 bilhões da educação precarizando o ensino público em todos os níveis.

Os servidores públicos estão organizando em plenárias unificadas ações conjuntas. È necessário exigir o pagamento imediato de total do 13°. Dinheiro há. Pezão tem que acabar com a isenção as grandes empresas e suspender o pagamento da dívida com a União para pagar aos servidores.

Há que fortalecer essa luta e organizar uma greve geral no estado. Os servidores não vão pagar pela crise!

CST -PSOL