O presidente da ECT Giovanni Queiroz está dando sequência ao PLANO CORREIO 2020 que se caracteriza na reestruturação/privatização da empresa. Este pacote nada mais é do que a retirada de nossos benefícios tais como: plano de saúde extensivo aos nossos dependentes, retirada dos 70% das férias, demissão, acabar com os aposentados e aposentáveis, retirada do vale peru, fechamento de agências e CEE’s, além de outros ataques contra nós trabalhadores e a população que utiliza os serviços dos Correios.

Por exemplo, o plano de a empresa propõe fechar agências e Centro de entrega de encomendas. Essa medida prejudica a população e os trabalhadores que serão redistribuídos de forma arbitrária e sem planejamento. Os empregados do CEE Macaé deram o exemplo e paralisaram as suas atividades por 3 dias o que impediu temporariamente o fechamento do Centro. O mais impressionante é que a empresa propõe ampliar os contratos com as agências franqueadas.
Também não aponta a necessidade de realizar concursos públicos, o último foi em 2011, o que reflete diretamente na falta de pessoal em todos os setores (operacional e administrativo).

Contraditoriamente crescem os contratos temporários (MOT’s) empregos temporários e precários que não suprem a defasagem e prejudica a continuidade do serviço. É impossível termos uma estatal que preste um bom serviço público para a população sem um corpo permanente de trabalhadores.
A reforma da previdência é mais um golpe do Governo Dilma.

Está em curso mais uma reforma da previdência. O governo Dilma quer estipular a idade mínima para aposentadoria. A justificativa como sempre é o rombo da previdência os mesmos argumentos apresentados por FHC e Lula nas reformas anteriores. A proposta ainda é igualar a idade entre mulheres e homens. O governo Dilma mente mais uma vez porque não existe rombo, pois a Seguridade Social é superavitária. Na verdade o grande rombo que existe é termos um orçamento destinando R$ 885 bilhões para juros e amortização da dívida e a grande corrupção da Petrobras no seu governo. Temos que seguir o exemplo da Grécia é fazer uma grande greve geral para derrotar esse projeto.

Por uma assembleia geral para organizar a luta contra os ataques da empresa

A oposição pela base defende que o SINTECT/RJ convoque uma assembleia geral com paralisação para organizamos os trabalhadores contra os ataques da empresa. Não vamos esperar o fechamento de agências, CEE’s, redução salarial ou falta de pagamento para fazermos alguma coisa. É urgente aprovarmos um calendário unificado nacional da FINDECT e FENTECT com atos e paralisações. Somente com mobilização poderemos derrotar os planos de reestruturação dos Correios.

A oposição pela base defende entre outras medidas:

 Realização de concurso para todas as áreas
 Melhores condições de trabalho
 Contra o fechamento de agências e CEE’s
 Contra o DDA
 Fim das vices presidências e redução salarial do alto escalão
 Eleição para Chefias, Gerentes, Diretoria e Presidência
 Por um calendário unificado de lutas
 Pela realização de uma assembleia geral com paralisação


Quem é a oposição pela base?

A Oposição pela base é a aglutinação de um conjunto de trabalhadores (as), Organizados e independentes que não concordam com a forma que o SINTECT/RJ conduz a entidade Defendemos um sindicato com presença na base e democrático e independente do governo.

Nosso sindicato é dirigido pelo PC do B/CTB, que é parte do governo Dilma, e que está apoiando o pacote de maldades do governo (plano de redução de despesas/privatização). É este partido que ocupa hoje o Ministério da Defesa, a Vice-Presidência de Varejos da ECT, além de outros cargos no governo federal. Essa direção sindical também desmontou a última greve e secundariza a luta por uma ECT pública e estatal.


Compõem a Oposição Pela Base

Combate - CSP/CONLUTAS - MRL - MIENNF - Independentes