18 de março é dia nacional de luta, greves e paralisações

por Combate Sindical – Correios

 

A última assembleia do SINTECT-RJ aprovou paralisação da nossa categoria no próximo dia 18/03 data nacional de lutas, paralisações e protestos convocado unitariamente pelo conjunto das centrais. Será um dia de manifestação nacional da classe trabalhadora, com muito peso nos servidores federais, educação e setores estatais, além de contar com a participação da juventude e das mulheres que estão protagonizando atos ao redor do 8 e 14 de março.

O Tsunami da Educação, mobilização nacional em defesa da educação que aconteceu em 2019, levou milhares às ruas.

Barrar o ajuste e o autoritarismo de Bolsonaro: construir a greve geral!

O ano começa com uma onda de greves, cujo ápice foi a poderosa greve dos petroleiros. Para responder a esse movimento nas ruas e refletindo a crise na cúpula, a extrema-direita e o governo Bolsonaro estão convocando uma manifestação nacional no dia 15 de março, com foco no fechamento do Congresso Nacional e do STF. Trata-se de uma manifestação ultrarreacionária que mostra o projeto autoritário de Bolsonaro, General Heleno e outros ministros, parlamentares e defensores da ditadura militar de 1964 que querem de forma mais rápida aplicar as privatizações e a retirada de direitos.

Diante do plano autoritário do governo é muito importante construir a unidade nas ruas. É preciso uma nova Greve Geral e colocar para fora Bolsonaro, o general Heleno e toda a extrema-direita, barrar as privatizações, reverter a retirada de direitos, conquistar reposição das perdas salariais e garantir verbas para educação.

A poderosa greve dos petroleiros iniciou o ano mobilizando os trabalhadores | Foto: Divulgação/Federação Única dos Petroleiros

Centrais devem partir para a ação

Exigimos que as centrais sindicais construam efetivamente o dia 18/03 avançando com a continuidade de um calendário de lutas em abril rumo a greve geral. Não se pode repetir o ocorrido na votação da reforma da previdência quando as grandes centrais sindicais não realizaram nenhuma manifestação no período da votação da reforma.

Foto: Marcelo Camargo/Abr

SINTECT-RJ tem que construir a greve por tempo indeterminado

Diante dos ataques do governo é importante que na assembleia convocada para o dia 17/03 seja aprovada a greve por tempo indeterminado nos correios. Para isso a direção do sindicato terá de garantir reuniões democráticas por local de trabalho, plenária de delegados sindicais e Cipeiros ouvir as sugestões da base, organizar bem equipes de piquete e construir coletivamente a próxima assembleia do nosso sindicato, além de buscar a unidade com as demais categorias.

Exigimos que a direção do Sindicato (CTB/PCdoB) construa efetivamente essa data que é unificada entre a FINDECT e a FENTECT. E fazemos essas exigências porque infelizmente a direção que está a frente do nosso sindicato, o PCdoB/CTB, é vacilante e antidemocrática. Não aposta no caminho das lutas e greves. Por isso mais uma vez recuou da greve nacional dos correios marcada para o dia 03 de março, igual o que fez a Articulação Sindical (PT/CUT) na FENTECT. Essa postura equivocada de letargia e nenhuma ação só ajuda o governo a avançar na sua política de privatização dos correios e de desmanche do plano de saúde. Isso precisa mudar.

Já estamos há dois meses pagando o absurdo aumento de 100% na mensalidade do plano de saúde. Se não ocorrer nenhuma mobilização esse aumento vai ser naturalizado e os trabalhadores dos correios mais uma vez pagarão a conta, assim como já pagam com o fundo de pensão. Organizar a greve agora significa lutar para evitar um prejuízo maior depois.

Por assembleias democráticas: chega de mordaça e censura!

Estamos em uma dura batalha contra o governo Bolsonaro e a direção da empresa no seu projeto de retirar direitos. Essa luta exige uma forte unidade de ação das federações, sindicatos e todos os coletivos livremente organizados na base de nossa categoria. Diante dessa necessidade o SINTECT-RJ deveria demonstrar alguma disposição de unidade garantindo a democracia nas assembleias. A democracia operária é um princípio do movimento sindical, mas infelizmente é muito desrespeitada pela cúpula do PCdoB e da CTB. Em todas as assembleias o PCdoB/CTB se nega a inscrever os integrantes da Corrente sindical Combate, impondo uma mordaça contra nossa organização. Apesar de solicitar a fala somos censurados. Isso é inadmissível para quem quer construir a unidade. Defendemos a democratização das assembleias para que a base possa se pronunciar livremente e ter novamente o direito de dizer o que pensa, sem mordaça e sem censura.


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