POR UMA CHAPA MAJORITÁRIA DO PSOL! Por uma frente de esquerda e socialista, Contra Bolsonaro e os Barbalhos!

 

Mariza Santos – Pré-candidata ao Senado & Fernando carneiro – Pré-candidato ao Governo do Estado

Neste ano de eleições, o PSOL e a esquerda socialista sem patrões, tem duas grandes tarefas: 1) derrotar o projeto bolsonarista genocida da extrema-direita no país e aqui no estado do Pará, o governo dos ricos e latifundiários de Helder Barbalho, os tucanos e todos os seus candidatos, nas ruas e nas urnas e 2) reafirmar o projeto de independência de classe contra todas as variantes burguesas e patronais, inclusive contra a Frente Ampla de Lula/Alckmin. Fundamos o PSOL há 17 anos atrás para ser uma alternativa de poder contra tudo o que está aí.

Contra Bolsonaro, Barbalhos e a direita. Sem conciliação de classe!

Helder Barbalho governa para os ricos e latifundiários de nosso estado. Basta vermos que o Orçamento atual do governo é de R$ 31 bilhões de reais e seus programas sociais – como o Renda Pará – atingiram menos de 10% da população mais pobre de nosso Estado, chegando a míseros R$ 315 milhões. Ou seja 1% apenas do orçamento do Estado para os mais pobres!

Em mais de 3 anos de governo Helder, o Pará tem, segundo os dados do Cadastro único do governo federal e IBGE de 2021, mais de 3 milhões de pessoas na faixa da extrema pobreza, ou seja,  cerca de 34, 88% dos paraenses (de uma população de 8,7 milhões de pessoas). Além da pobreza extrema, temos um contingente  de 500 mil desempregados no 1º trimestre de 2021, dos quais mais de 80% são negros e negras.

Na Educação, os índices do IDEB estão abaixo de outros estados da região norte, ficando em 22º segundo lugar entre todos os estados do país. Com dois anos de pandemia, Helder não reformou as escolas do estado, retornando as aulas sem estrutura adequada. Além de enfrentar a uma luta firme pelo pagamento do piso salárial

Helder governa para uma minoria de ricos e latifundiários e agronegócio. Basta ver que foi o governo que sancionou, com apenas 33 dias de tramitação na Assembleia Legislativa, a Lei 8.878/2019, a nova lei de terras, que abriu o caminho para legalizar a grilagem de terras no Estado. Na época, 60 organizações pediram o veto a esta lei alertando que a nova legislação beneficia a grilagem de terras.

Em apenas um ano após a aprovação da Lei, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), foram registrados 5.218 casos de famílias que foram vítimas da grilagem contra 1.896 casos em 2019, um aumento de 175%! E tem na corrupção o método da família Barbalho, como vimos no desvio de 1,2 bilhão na compra de respiradores para combater a covid-19.

Por fim, não daremos trégua contra os candidatos bolsonaristas, de extrema-direita, os negacionistas e genocidas da pandemia da covid-19, seja Edér Mauro, Eguchi ou qualquer outro nome da horda bolsonarista. Estes senhores apoiam integralmente o Projeto de destruição do país, a privatização das empresas públicas e a famigerada PEC 32/20, da destruição dos serviços públicos. Também são fiadores da garimpagem em terras indígenas da Amazônia, da destruição do meio ambiente e da invasão das terras públicas por grileiros; assim como assinam embaixo da política misógina, anti-feminista, racista e anti-LGBT deste governo de extrema-direita.

Para nós, os barbalhos, tucanos e bolsonaristas são todos farinha do mesmo saco! Tem diferenças nas formas, mas de conteúdo são todos anti-povo e exploradores da classe trabalhadora. É tarefa do PSOL no Estado derrotar todos esses representantes da burguesia!

Chamamos a militância do PSOL a batalhar por uma candidatura própria do PSOL

A grande vitória política que conquistamos em 2020 na cidade de Belém, derrotando o candidato bolsonarista da extrema direita, Eguchi, e elegendo Edmilson Rodrigues prefeito, deveria ter impulsionado a esquerda e os movimentos sociais para serem oposição ao governo Helder Barbalho no Estado. Mas, o que se viu foi uma diluição do partido nas águas da família Barbalho e a falta de uma oposição efetiva ao governo Bolsonaro a partir da prefeitura, a tal ponto que hoje, o setor majoritário do PSOL, dirigido por Edmilson Rodrigues e a Deputada Marinor Brito, estão a reboque das verbas do governo Helder e até  hoje sequer apresentaram um nome representativo  do partido para a disputa do governo do Estado.

Hoje, são esses setores majoritários que defendem a política da Frente Ampla já no primeiro turno com Lula, que integrará o palanque de Helder no Estado. Além de serem favoráveis a uma federação partidária com a REDE sustentabilidade que é parte do escalão do secretariado de Helder em frente a SECULT com Ursula Vidal, partido esse financiado pelo Itaú, uma armadilha burguesa que tenta diluir os partido ideológicos da esquerda e favorecer os grandes aparatos burgueses. Somos frontalmente contrários a essa política que liquida o caráter fundacional do PSOL.

Nossa pré-candidatura será a porta-voz da proposta de uma Frente de Esquerda verdadeira, integrando o PSOL, O PSTU, O PCB e a UP, os partidos que verdadeiramente estiveram nas ruas lutando contra o negacionismo dessa governo genocida, que impulsionaram as mobilizações pelo Fora Bolsonaro no ano de 2021, que infelizmente, foram enterradas pela direção  do PT, por Lula e pela CUT. Essa é a única Federação que defendemos, da esquerda, para enfrentar Bolsonaro e seus aliados nos Estados, para combater Helder Barbalho e os patrões e latifundiários de nosso Estado.

PSOL sem patrões! Propomos as pré-candidaturas de Mariza Santos ao Senado e Fernando Carneiro ao governo e de Glauber Braga à presidência da República.

Nossa pré-candidatura também quer reafirmar o projeto de fundação do PSOL e lutar para que nosso partido tenha uma candidatura própria, lilás e não laranja, conectada as greves e lutas aos movimentos sociais que lutam por salário, como os trabalhadores da Cosampa em greve por reajuste salarial

; por emprego, terra e o meio ambiente; os que lutam contra todo tipo de discriminação, as mulheres que lutam contra o machismo e a violência, os negros que lutam contra o racismo estrutural todos os dias, o movimento LGBTQIA+ que faz uma resistência e luta por direitos. Ou seja: nos lançamos para defender os direitos e as conquistas da classe trabalhadora!

Nesse sentido somos parte dos que defendem a pré-candidatura do companheiro Glauber Braga à presidência,  Fernando Carneiro governador e da companheira Mariza Santos ao senado.

Trajetória combativa e militante de Mariza Santos

Mariza Santos é assistente social formada pela UFPA, nascida na cidade de Cametá.

Trabalhadora, negra e feminista, foi fundadora do PSOL em 2004, integrando sua primeira Direção Estadual e integrante da Corrente Socialista de Trabalhadoras e Trabalhadores ( CST-PSOL)

Começou sua militância no movimento estudantil no início do ano 1990, participando da grande conquista histórica dos estudantes, que foi a luta pela meia-passagem sem burocracia no ano de 1991. Nesse período foi dirigente do Centro Acadêmico de Serviço Social.

É militante de longa trajetória  nos movimentos sindical e popular, participando do apoio a ocupações rurais do movimento sem-terra, da ocupação Che Guevara, nos piquetes de incontáveis greves rodoviárias, e dos servidores federais e da UFPA.

Militante da Csp-Conlutas, hoje é trabalhadora do SINTSEP/PA, por onde acompanha e ajuda a organização das lutas das servidoras e servidores públicos federais.

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